terça-feira, 1 de janeiro de 2013

1 – Tempo de Abrigo e adoção

        Não sei o motivo do nome disso ser diário, pois não coloco datas nessas observações, só as faço simplesmente, mais nada, talvez seja falta de criatividade minha, ou vontade de fazê-los me chamar de burro, quem sabe, pode não ser nada disso, bom, depende do seu nível de maldade...
       Começarei, do obvio, do inicio, bah, sabe quando você quer falar algo mais não sabe como, comece com uma besteira e depois conserte, vai que te achem sábio, se não, só vão continuar pensando o óbvio, “que pessoa retardada”, mais nada, então não se preocupe, faça como eu, sei lá se faço isso, mas se preocupe em agradar a si mesmo, é melhor, os outros sempre terão algo que criticar, então que diferença faz?! Que legal, agora parece que estou escrevendo auto-ajuda... Nem sendo um cão que escreve, e reclama, deixo de ajudar o ser humano, miséria!
       Bom, mas voltando ao que pouco importa, minha vida... No começo dessa maravilhaaaa (Muitas letras no final, significa que é para ler com um pouco de eco, ou entonação diferente, acho que assim sinalizo ironia, só acho...), eu tinha uma família, mas era um filhote, e se sabe, filhotes choram a noite, de mais, então me depositaram em um abrigo para animais, meu primeiro dono me deixou lá chorando, ele gostava muito de mim, eu acho, mas não vivia só ele na casa, e a casa não era muito confortável para um São Bernado também, então eles decidiram, me deixar no abrigo, bem, é o que escutava do povo do abrigo, lá, a maioria era doido, digo os humanos, não sei se era carência, mais eles conversavam com a gente, não todos, alguns (novamente, enchendo linguiça), mas até que era divertido, só espero que o que escutei sobre mim, era verdade, já pensou se minha vida inteira foi uma mentira, entrarei em crise existencial, hahahahaha, claro que não, sou um cachorro, não tenho essas coisas, pelo menos acho que não.
       Devido ter passado um tempo no abrigo, fui adotado por uma nova família, que no inicio era pequena, só tinham um filho, Rafael, na época, ele tinha 10 anos, bem, como na introdução disse que eu era um cachorro de 13 anos, faça as contas e descobra a idade atual dele...
      Quando eles chegaram no abrigo, todos os cães ficaram agitados, tentando chamar atenção, menos eu, sempre fui... Bem, a quem estou tentando enganar, até eu, fui o que mais lati, pulei e bati a cabeça na grade, eles me escolheram, talvez por eu ser uma raça pura e um filhote, os outros cachorros ficaram chorando, se encolheram nos cantos eu tive dó deles, mas só naquele momento, pois, olhem só! Eu fui escolhido! Devo ficar feliz, é um mérito! Não devo me envergonhar por uma conquista, não fui nenhum traidor! E eles devem ter achado donos também, até melhores, pois hoje, Rafael é adulto, estuda e trabalha, seu irmão de 15 anos um rebelde, e todos só olham para ele, tentando salva-los, eu tenho fome, mas todo mundo esquece do Calvin, a irmã caçula, de 4 anos, me pinta de vermelho todo santo dia, eu não sei, se não mordo ela, por ser criança, ou por estar velho e sem força de vontade! Porém, voltando ao tempo bom, eu e Rafael brincávamos muito, e eu recebia muito carinho, acho que ele sempre foi o diferente da casa, pena que o tempo mudou, e que mais explicações só viram nas futuras postagens disso aqui...
   Fiquem com uma foto minha de quando eu era filhote, olhem como eu era fofo, será que foi isso que me fez ser adotado rapidamente?

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